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foi apresentada no Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro no passado dia 25 de Novembro no âmbito da Semana Aberta da Ciência e da Técnica desta universidade |
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CIÊNCIA NO TEATRO
Com este trabalho a MARIONET iniciou com convicção um projecto que considera importante e necessário - contribuir para a aproximação entre a Ciência e o Teatro. Daí a importância para nós - pessoa de teatro - de partilhar a responsabilidade deste projecto com uma pessoa de ciência - o Museu Nacional da Ciência e da Técnica - para começar essa aproximação pela raiz. Revolução dos Corpos Celestes mergulha na evolução do conhecimento sobre a nossa posição no universo. Ancorado nos avanços científicos de três dos homens responsáveis pelo que hoje conhecemos nesse campo - Ptolomeu, Copérnico e Galileu -, este trabalho pergunta-se sobre as questões pessoais, sociais, políticas, religiosas e científicas que inundaram as suas buscas da verdade. Questões profundamente humanas, logo maravilhosamente teatrais, que não raras vezes tocam a pergunta última e primeira: O que somos nós? A busca continua hoje e sempre. O que somos nós? Qual o nosso papel? Onde foi o princípio? E como? Será que estamos sozinhos no universo? Uma resposta temos. Aqui, na sala de teatro, não estamos sozinhos. Somos um todo, palco e plateia. Enrolados num ponto de interrogação comum. E esta resposta traz-nos outras perguntas. Será esse o nosso papel? O de questionar e partilhar essas perguntas com os outros? O de propagar o perguntar? Será que rodamos em torno do Sol? Contexto histórico da peça Links relacionados com a Cosmologia |
BREVE HISTÓRIA DO ESPECTÁCULO
Revolução dos Corpos Celestes induz-nos uma reflexão sobre a nossa posição no universo. Regressa uns séculos atrás quando nos colocámos no centro do mundo com todos os outros astros então conhecidos a rodarem à nossa volta. Uma posição então defendida pela Igreja, interessada no lugar de destaque em que essa visão cosmológica nos colocava. No centro da atenção de Deus. Ptolomeu, Copérnico e Galileu atravessam com passos interrogativos os poucos metros da sua sala de trabalho e revelam-nos a profundidade das suas questões, que extravasam o âmbito científico. São questões filosóficas, religiosas, sociais, políticas e pessoais associadas às pesquisas cosmológicas que empreendem. No espectáculo, Ptolomeu encontra uma justificação matemática para a posição da Terra no centro do universo, tal como indicava Aristóteles, e adormece satisfeito com a sua conquista. É um sono de 14 séculos com a Terra parada no centro. A luta entre o espírito conservador e o livre agitam este sono do qual o cientista desperta de madrugada, atormentado, e já na pele de Copérnico. Este trava uma luta interior entre as suas crenças religiosas e as suas crenças científicas, que exigiam, estas últimas, o Sol no centro do mundo e a Terra a girar em seu redor. Copérnico acaba por colocar o Sol no centro e adormece exausto da luta. Desperta Galileu. Começa a amanhecer. E desperta o espírito científico e da experimentação. O telescópio apontado para os céus apresenta provas que começam a deitar por terra as ideias geocêntricas ainda fortemente presentes nesse século XVII e profundamente ligadas às Sagradas Escrituras. A luta do cientista deixa de ser interior para passar a ser exterior. E termina com o seu sacrifício. Galileu é condenado pelo Santo Ofício, acusado de heresia por defender a posição do Sol no centro do universo e a Terra a mover-se em seu redor. Apoiada nas vidas destes três homens, esta peça traça a evolução da cosmologia e a evolução da visão do homem sobre o mundo e sobre si próprio. E cria uma ligação entre o teatro e a ciência. |
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